O TEATRO REALISTA
Passamos por alguns teatros da história e agora chegamos em um que todo mundo conhece: O Teatro Realista O teatro realista surge na segunda metade do século XIX na Europa, se espalhando pelo mundo. Assim como na literatura, os heróis do romantismo são trocados por uma pessoa comum, do cotidiano. E ele vem criticar diversos costumes da sociedade vigente, abordando os problemas sociais da época… financeiros, amorosos, familiares, a falsidade, o egoísmo, os conflitos psicológicos… Além disso, temas polêmicos como a prostituição e a promiscuidade. A linguagem utilizada nos textos de dramaturgia da época é simples, coloquial e objetiva, com o intuito de demostrar a realidade tal qual ela é. Também uma característica, é a busca de uma encenação próxima à vida, ao natural, usando cenários de um realismo extremo. Quanto aos autores: Grande dramaturgo realista é o francês Alexandre Dumas (1824-1895), o autor da famosa obra “A Dama das…
O Teatro Imperial
No século XVII no Brasil, já existiam as manifestações do teatro por meio da catequização, assunto já tratado em outra publicação. Relembre clicando aqui! Algum tempo depois, emergem outros tipos de teatro que celebram festas populares e acontecimentos políticos. Alguns lembram muito o carnaval. Mas os grandes avanços do teatro começaram com a vinda da família real no Brasil, em 1810. Dom João VI decreta em 28 de maio do mesmo ano a necessidade da construção de “Teatros decentes” para que a nobreza pudesse se divertir. Nesse formato não se valoriza o povo e a cultura brasileira. As peças, além de usar técnicas e refletirem os gostos europeus da época, eram somente para os aristocratas e o povo não tinha qualquer participação. O teatro não tinha uma identidade brasileira. Historicamente a primeira companhia genuinamente brasileira vem com o ator e ex-militar João Caetano. Ele que tem um forte para produções…
Pelos Olhos de Alice – A criação
O processo do espetáculo “Pelos Olhos de Alice” não foi complicado, já tínhamos toda uma construção iniciada pelo Alexandre Proença (ex-membro da Companhia e primeiro diretor do espetáculo). A partir do momento que foi definido a proposta com a temática de trabalhar às diferenças, tendo uma Alice obesa (nossa primeira Alice, Verena Cervera, ex-membro da Companhia), uma lagarta que não era senhor e nem senhora, o desafio se tornou concreto. Foram incluídas duas novas encenações, onde a Mirnense Clau Siqueira assumiu a direção da nova versão. Uma dessas novas encenações retrata a solidão. Na cena a personagem Alice está sozinha na floresta e recebe apoio dos animais locais. A outra cena conta com a participação dos famosos gêmeos “Tweedledee e Tweedledum” que na nossa versão se transformaram no “Bolinho e no Brócolis” levando a mensagem de alimentação saudável para o público, sendo incluído na mesma a linguagem da música e…
A história do nosso nome
Em setembro de 2014, foi o ano em que tudo começou. No início o nosso nome era “Ciranda de Roda” com o foco no teatro infantil. Nascemos dentro de uma escola de teatro, no berço do Bexiga, no centro de São Paulo. A partir do sonho de três estudantes: Clau Siqueira, Verena Cervera e a Fernanda Silva. Infelizmente, as duas últimas não estão mais na Companhia, mas sempre estão nos apoiando, mesmo que de longe. Um ano depois, em setembro de 2015 o grupo foi rebatizado, ganhando o nome de Dona Mirna. Homenagem a um espetáculo autoral chamado “Reinações de Dona Mirna” que narra a história de uma senhora de 80 anos, uma espirituosa contadora de histórias. Como forma de homenagear o nosso início, passamos a nos chamar de Dona Mirna Cia de Teatro. Estávamos nos sentindo limitados e pensando na arte, que agrega tantas formas de expressão (…) Com…