O Teatro de Revista

O Teatro de Revista

O QUE É O QUE É?

Um gênero de teatro composto por números falados, musicais, coreográficos, e humorísticos. Destruído por um tsunami chamado televisão? 

Esse é o gênero furacão de grande popularidade no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, pela crítica bem-humorada com que enfocava certos aspectos do cotidiano do país. Prazer, Teatro de Revista! 

O teatro de revista brasileiro surgiu em 1859, no Rio de Janeiro, com o espetáculo “As Surpresas do Sr. José da Piedade”, de Justiniano de Figueiredo Novaes. Ele tem como característica passar em revista os principais acontecimentos do ano, ou seja, a encenação é feita em quadros, onde é dado vida aos fatos com propósito e humor.

Desperta o nosso olhar para grandes nomes como: Luz Del Fuego, Elvira Pagã, Virgínia Lane, Mara Rúbia, Nélia Paula, Anilza Leoni, Iris Bruzzi e muitas outras vedetes maravilhosas e grandes estrelas do Teatro de Revista.

Se tivéssemos que fazer uma receita para compor esse gênero popularmente brasileiro, com certeza teríamos como ingredientes: a paródia, a música, vedetes cheias de plumas e lantejoulas bem exuberantes e o exagero.

FOI MARCADO POR TRÊS FASES:

Primeira Fase – De 1884 até a primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Aqui no Brasil marcada com as peças de Arthur Azevedo, onde o texto era supervalorizado em relação a encenação.

Segunda Fase – Aqui sofre fortes influências norte-americana na música, como o Jazz por exemplo. Seguindo a supervalorização do corpo feminino.

Terceira Fase – Essa é fase dos grandes investimentos em espetáculos, com inúmeros artistas, a fantasia do luxo, coreografias, cenários e figurinos deslumbrantes, luz e efeitos especiais que passam a ter mais protagonismo que os próprios atores. Nessa mesma fase, transitamos para a apelação, nudez explícita, abandonando completamente um dos seus principais ingredientes, a comicidade.

Até o seu fim decadente em meados de 1960. Aqui jaz as lembranças do Teatro de Revista. Mas como a saudosa Dercy Gonçalves disse: “Um teatro sem pretensões, ao alcance do povo e que eu tinha muito prazer em assistir os quadros cômicos no meio dos números musicais. Onde as coristas eram a grande provocação.”

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Texto e Revisão: Clau Siqueira

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