Passamos por alguns teatros da história e agora chegamos em um que todo mundo conhece: O Teatro Realista
O teatro realista surge na segunda metade do século XIX na Europa, se espalhando pelo mundo. Assim como na literatura, os heróis do romantismo são trocados por uma pessoa comum, do cotidiano.
E ele vem criticar diversos costumes da sociedade vigente, abordando os problemas sociais da época… financeiros, amorosos, familiares, a falsidade, o egoísmo, os conflitos psicológicos… Além disso, temas polêmicos como a prostituição e a promiscuidade.
A linguagem utilizada nos textos de dramaturgia da época é simples, coloquial e objetiva, com o intuito de demostrar a realidade tal qual ela é.
Também uma característica, é a busca de uma encenação próxima à vida, ao natural, usando cenários de um realismo extremo.
Quanto aos autores:

Grande dramaturgo realista é o francês Alexandre Dumas (1824-1895), o autor da famosa obra “A Dama das Camélias”.

Fora da França, podemos destacar o norueguês Henrik Ibsen (1828-1906), que escreveu “Casa de Bonecas”, tratando da situação social da mulher.
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E os Brasileiros: Machado de Assis, com destaque na obra “Quase Ministro”, e ele é conhecido por sua escrita detalhada e bem realista.
José de Alencar, obra “O Demônio Familiar”
O contexto histórico do país revela diversos problemas de cunho social, político e econômico, potencializados com a Proclamação da República, o fim da escravidão, a imigração europeia e ainda, com as diversas revoltas sociais que se espalharam pelo Brasil.
VOCÊ SABIA?
O primeiro romance realista da Literatura Brasileira foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881.
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Aproveite e acesse o link do vídeo que preparamos com todo carinho para vocês sobre “O Teatro Realista”.
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Texto: Carol Honorato
Revisão: Clau Siqueira